Propostas para vivência cristã semanal – 13 a 19 de julho

– Pedir a Deus a graça de ter um coração bom, qual terra boa, capaz de acolher e viver a sua Palavra de vida, verdade e fé e produzir frutos e frutos bons.

– Firmar o compromisso de anunciar e testemunhar a Palavra de Deus ao mundo e às pessoas, semeando o seu amor e a sua misericórdia em favor de todos, sobretudo dos mais necessitados e empobrecidos.

– Rezar nas intenções da Igreja em sua missão de Evangelizar, de levar a semente da Palavra de Deus a todos.

LEITURA ORANTE DA BÍBLIA, DA PALAVRA DE DEUS

(Ler o texto; meditá-lo; rezar, a partir do texto; e aplicá-lo à vida)

2ª f:Mt 10, 34-11,1; 3ª f: Mt 11, 20-24; 4ª f: Mt 11, 25-27; 5ª f: Mt 12, 46 -50;

6ª f: Mt 12, 1-8; Sáb: Mt 12, 14-21; Domingo: 1ª Leitura: Sabedoria 12, 13. 16-19; 2ª Leitura: Romanos 8, 26 -27; Salmo: 85(86); Evangelho: Mt 13, 24-43.

SEMEAR SEMPRE

Jesus nos diz, ao contar uma parábola, que Deus, o Semeador, permanentemente, lança a semente de sua Palavra nos vários terrenos do coração humano (Mt 13,1-9).

Há terrenos que são como o chão batido, impermeáveis. A semente ali lançada não adentra a terra e é comida pelas aves. Assim é aquele/a que se faz refratário à palavra, que se mostra disperso, não reconhecendo a centralidade desta “boa nova” de Deus. Mais buscam as “coisas de Deus” do que o “Deus que realiza todas as coisas”. Estão atrás, tão só do maravilhoso, do espetacular.

Há terrenos pedregosos, onde a semente cai, mas não consegue se enraizar. São aqueles/as que acolhem a Palavra de Deus com emoção, mas carecem de compromisso. À menor dificuldade ou provação, desanimam logo.

A semente também cai em terrenos espinhosos. Crescendo no meio dos espinhos, se vê sufocada e morre sem produzir frutos. Os espinhos são “os bens deste mundo”, quando nos distorcem do caminho de Deus, “cegando” nossas vistas e nossos corações, fazendo-nos viver nos “prazeres deste mundo”, na avidez dos bens, nos desregramentos dos vícios, sem produzir os bens que nos dão felicidade e eternidade.

Mas há também a semente que cai em terreno bom. Essa produz frutos de 100, 60 e 30 por cento. São aqueles/as que acolhem a Palavra de Deus e a põem em prática.

Nosso coração precisa ser esta terra boa, sempre adubada, capaz de produzir os frutos que Deus espera. A Palavra de Deus precisa ter centralidade em nossa vida. Deve nos aquecer, iluminar e animar a nossa conduta e a nossa prática cristã. Aprendendo de Deus, o Bom Semeador, possamos lançar as sementes do Reino, por onde passarmos.

Cristo é a Palavra eterna do Pai. Ouçamos o que Ele diz, tenhamos ardor missionário e seremos salvos.

Pe. Marcelo Moreira Santiago