20 a 26 de julho
– Pedir a Deus a graça de guardar a paciência, sobretudo em relação às pessoas difíceis, não julgando ou discriminando, mas estendendo a mão para ajudar e servir.
– Firmar o propósito de semear sempre a boa semente do amor, do perdão e da paz na vida das pessoas e em favor de um mundo melhor para todos.
– Trabalhar para tirar o “Joio”, ou seja, a erva daninha do próprio coração, e fazer frutificar a semente do “trigo”, ou seja, as coisas boas que edificam e traz dignidade, justiça e bem.
LEITURA ORANTE DA BÍBLIA, DA PALAVRA DE DEUS
(Ler o texto; meditá-lo; rezar, a partir do texto; e aplicá-lo à vida)
2ª f:Mt 12, 38-42; 3ª f: Mt 12, 46-50; 4ª f: Jo 20, 1-2.11-18; 5ª f: Mt 13, 10 -17;
6ª f: Mt 13, 18-23; Sáb: Mt 20, 20-28; Domingo: 1ª Leitura: 1Reis 13, 5. 17-12;
2ª Leitura: Romanos 8, 28 -30; Salmo: 118(119); Evangelho: Mt 13, 44-52.
AGIR COM PACIÊNCIA E PRUDÊNCIA
Nessa semana, ouvimos de Jesus a Parábola do Joio e do Trigo (Mt 13,24-30) em que Ele nos ensina a ter paciência em relação às situações de vida, sobretudo no julgamento das pessoas. Quase sempre, somos extremistas, dividimos as pessoas em boas e ruins, com o desejo de que os “maus” sejam logo punidos.
Em verdade, todos nós, e as realidades deste mundo, temos muito “de joio e de trigo”, de ruim e de bom. Se formos precipitados, corremos o risco de, querendo arrancar o joio, arranquemos também o trigo. Pode ser que, com o tempo, um e outro se mostrem melhor o que, realmente, são e, de outra parte, pode-se dar que o que, a princípio, mais se parecia com o joio, tornou-se, em verdade, trigo.
Assim acontece em nossa vida… A Parábola nos mostra a paciência de Deus que nos oferece oportunidades de conversão. Ele nos mostra o seu poder sendo indulgente e manso, pois deseja não a nossa morte, mas que tenhamos vida e salvação.
Agir assim não é ser conivente com os erros, mas amar o pecador, para que se converta e viva. É ser “ponte” que une e não “muro” que divide.
Como Deus age conosco, devemos agir uns com outros. Ou seja, agir com paciência e prudência.
Pe. Marcelo Moreira Santiago